Sua vez de fazer a diferença!

Nosso objetivo com o blog, é juntar as pessoas interessadas em ajudar em uma ação a favor do meio ambiente, faça a sua parte, e junte-se a nós! Qualquer sugestão entre em contato, uma ideia pode mudar tudo!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

As aventuras de uma garota sustentável

As aventuras de uma garota sustentável

E se você tivesse que passar um dia sendo ecologicamente correta? Mudar hábitos pode ser muito mais fácil do que a gente imagina e, para mostrar isso, a Capricho criou uma história em quadrinhos super bacana. Olha como seria esse dia!


Demorar menos no banho, ir de bicicleta para a escola, dar carona para os amigos, comer de forma saudável, usar menos o secador.... 

Para ser sustentável, não é preciso ser uma ativista ambiental radical e mudar todos os seus hábitos da noite para o dia. Para que essas mudanças comecem a fazer parte da sua rotina, adote-as aos poucos. Dessa forma, elas passam a fazer parte natural da sua vida.

A Capricho imaginou como seria um dia inteiro ligada em ações que protegem o meio ambiente. É superfácil e pode ser, também, divertido! Clique no link para ver a história em quadrinhos http://planetasustentavel.abril.com.br/pops/a-aventuras-de-uma-garota-pop1.shtml
Quem deu as informações: Estanislau Maria, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente; O Livro Verde, de Elizabeth Rogers e Thomas M. Kostigen (editora Sextante em parceria com a Natura), e Clara Corrêa

Fonte: www.planetasustentavel.abril.com

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Primeiro avião híbrido para produção comercial decola em Paris






E-Star, grave este nome, pois é assim que se chama o primeiro avião do mundo comtecnologia híbrida para produção em larga escala. O protótipo, lançado pela Siemens durante o Salão Aeronáutico de Paris, chama atenção pelo pioneirismo em um setor que tenta, ainda que de forma tímida, adotar medidas de menor impacto ambiental. 

A aviação responde por 2,2% das emissões globais de CO2, mas pretende reduzi-las à metade até 2050. Como o aviãozinho híbrido da Siemens, para apenas dois passageiros, pode ajudar o setor a atingir a meta? Simples, por combinar um motor alimentado por um gerador a gasolina e também por baterias, ele consegue reduzir em até 25% o consumo de combustível e as emissões, comparado com as aeronaves mais eficientes de hoje. 

Mais, com a possibilidade de produção em série do motor híbrido para uso em modelos de pequeno e médio porte, abre-se uma porta para a adaptação futura desta tecnologia às aeronaves maiores e mais robustas, como as de transporte de passageiros. A primeira aparição do protótipo aconteceu no dia 8 de junho, no aeródromo de Wiener Neustadt, em Viena, na Áustria, onde executou com sucesso seu primeiro voo de teste. 

"No longo caminho para aviões elétricos e híbridos em escala comercial, o vôo inaugural do DA36 Star-E é um pequeno passo e, ao mesmo tempo, um marco histórico", disse Dr. Jean Botti, Diretor Técnico da empresa. Não é por menos. Diante de uma pressão ambiental crescente e da alta volatilidade dos preços dos combustíveis derivados do petróleo, tecnologias alternativas apontam um caminho promissor para o setor cumprir a meta de redução, reduzir o consumo de combustívele ainda manter a lucratividade do negócio.


Fonte: www.planetasustentavel.abril.com

domingo, 19 de junho de 2011

EM CASA




1. Tome um banho dois minutos mais curto. Sem sentir diferença, você economiza 20 litros de água por chuveirada.
2. Evite preaquecer o forno por mais de 10 minutos. Se for assar ou grelhar durante cerca de uma hora, aliás, nem precisa preaquecer.
3. Guarde sobras de alimentos em potes de vidro, mais duráveis que os de plástico.
4. Tenha um filtro de água - a qualidade é tão confiável quanto nas versões engarrafadas.
5. Feche as cortinas quando o dia estiver muito quente ou frio e economize no ventilador ou aquecedor. 
6. Tire os eletrônicos da tomada quando não estiver usando. A dica vale também para o carregador do celular.
7. Compre pilhas recarregáveis: uma unidade recarregável vale por mil alcalinas.
8. Escolha a internet mais rápida sempre que possível. Assim, você gasta menos tempo (e energia) para carregar um site.
9. Use as sacolas de pão e embalagens de outros alimentos para colocar nos cestos de lixo.
10. Reaproveite a água que sai da máquina de lavar. Ela já vem ensaboada e é ótima para esfregar a cozinha ou os banheiros.

NO TRABALHO OU NA ESCOLA
11. Em vez de comprar livros novos, opte pelos usados, vendidos em sebos como o Estante Virtual. Ou empreste das amigas. 
12. Incentive seu filho a frequentar a biblioteca do bairro.
13. Prefira papel reciclado ao branquinho - aproveite que ele está na moda e tem cores variadas! 
14. Ao imprimir, use sempre os dois lados da folha. 
15. Faça bloquinhos de anotações com as folhas utilizadas de um lado só. Basta cortá-las em quatro e grampear na parte superior.
16. Reutilize papéis de correspondência, panfletos e impressos. Os coloridos podem compor um mosaico e virar capa de agenda, de caderno ou de caixinha porta-trecos.
17. Não jogue fora clipes, pastas e envelopes. Uma hora eles serão úteis.
18. Antes de ir embora, desligue o filtro de linha da tomada. Trata-se daquela régua com várias saídas de energia, onde os cabos do computador geralmente estão conectados.
19. Leve de casa uma caneca de cerâmica e poupe os copos descartáveis para beber água ou tomar um cafezinho.

NO LAZER
20. Não peça a segunda via do comprovante de compras com cartão. Para a maioria das pessoas, esse papelzinho não tem utilidade: sai da bolsa direto para a lata de lixo mais próxima. 
21. No cinema, escolha uma pipoca grande e divida com amigos e filhos, em vez de comprar várias pequenas. Além de pagar mais barato, você poupa embalagens.
22. Utilize guardanapos de papel com consciência. Você não precisa pegar uma pilha, só porque eles são gratuitos, se usará apenas dois ou três, certo?
23. Evite pratos e talheres plásticos. Eles geram ainda mais lixo e não competem com os de inox, que qualquer um tem em casa.
24. Vai dar uma festa? Que tal enviar os convites pela internet? Você economiza papel e correio. Ou o passe de ônibus. Ou alguns litros de combustível. E não faltam recursos para deixar seu convite um arraso!
25. Troque CDs, livros e DVDs com amigos e familiares. Também vale se divertir na locadora ou na biblioteca, enquanto seu filho faz o trabalho de escola.
26. Doe publicações didáticas para instituições educacionais e colabore para a melhoria do ensino!

NA VIAGEM
27. Tire todos os aparelhos da tomada antes de sair de viagem! Se puder, suspenda também a entrega de jornais e correspondência.
28. Ao viajar em grupo, prefira ir de ônibus ou divida a gasolina do carro. Quanto mais gente dentro do mesmo veículo, menos poluição.
29. Compre passagens pela internet. Além de aproveitar as promoções, você evita a impressão em papéis difíceis de reciclar.
30. Deixe a bagagem o mais leve possível. Coloque na mala apenas o necessário e repita roupas e calçados. Carro pesado gasta mais combustível.
31. Aproveite a baixa temporada. Nela, os passeios costumam custar mais barato e dificilmente tem fila.
32. Consulte mapas na internet em vez de comprar ou imprimir.
33. Use garrafas térmicas ou de academia e encha sempre que encontrar um bebedor.
34. Repita toalhas e roupas de cama enquanto estiver no hotel. Trocá-las todos os dias pode até parecer "chique", mas não passa de desperdício.
35. Procure andar a pé ou de bicicleta pela cidade: é um jeito melhor e muito mais ecológico de conhecer lugares novos!


Fonte: www,planetasustentavel.abril.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ecoparade espalha ‘casas para lixo’ por São Paulo




A partir de 18 de junho, uma intervenção urbana tomará conta da cidade de São Paulo por três meses, para incentivar os cidadãos a destinar corretamente os materiais recicláveis que descartam



A ideia é simples, mas ainda dificilmente assimilada pela população: se cuidamos dos produtos que compramos, os guardamos bem na dispensa e na geladeira de casa, por que então descartar as embalagens de qualquer maneira, só porque estão vazias? Para Renato Becker, da empresa de educação para sustentabilidade Re9, devemos cuidar dos nossos resíduos da mesma forma como cuidados das nossas roupas, objetos ou outros bens de consumo. Isso porque nem tudo vira lixo após o uso e muito pode ser reaproveitado. Renato aplicou essa ideia ao idealizar o projetoEcoparade, que a partir do dia 18 de junho invadirá oito áreas verdes de São Paulo.

Ecoparade consiste em espalhar pontos de coleta de materiais recicláveis pela cidade para incentivar os cidadãos a encaminhar seu lixo da forma correta. Mas não se trata de lixeiras comuns. Além de ser uma solução ambiental, a intervenção urbana utiliza a arte para cumprir seu objetivo. AsEcobases, como são chamados esses pontos de coleta, foram criadas por artistas plásticos, grafiteiros e convidados.

Os materiais usados para construir as estruturas de dois metros de altura, que são semelhantes a uma pequena casa, também são, em sua maioria, recicláveis. Há, por exemplo, a Ecobase Jardim Vertical, de autoria de Eleonora Lins, que foi revestida com fibra de coco, capim e flores. Outro exemplo é a Ecobase Lousa, desenvolvida pela Re9, que terá lousa e giz para as pessoas deixarem mensagens. As "casinhas", como foram apelidadas por Renato, abrigam duas lixeiras cada, uma específica para o descarte de vidro e a outra destinada a papel, plástico, metal e embalagens "longa vida". Ao todo, elas têm capacidade para abrigar cerca de mil litros de resíduos.
A ideia para a Ecoparade teve inspiração em lixeiras semelhantes colocadas em um festival de jazz na Suíça, em que o descarte de lixo no chão era mínimo, para não dizer nulo. Os pontos de coleta revestidos de arte foram adaptados para o formato de casas. 

Ecobase do artista Ricardo AKN, que també estará no Burle Marx
"Enxergamos uma iconografia mais forte, que é a questão do lar. As pessoas podem estabelecer essa relação subconsciente. Nas casinhas está a ideia de um armário onde os resíduos são gerados", afirmou o gestor ambiental durante apresentação do projeto à imprensa e convidados, realizada hoje, em São Paulo. Para ele, a arte é mais um incentivo e torna agradável o ato de destinar materiais. 

A coleta e a destinação das latas de lixo das Ecobases para cooperativas de reciclagem serão feitas de acordo com o sistema de cada parque em que elas forem instaladas. São pontos das Ecobases aPraça Buenos Aires e os parques da Aclimação, Burble Max, Ibirapuera, Independência, Jardim da Luz e Trianon. Os resíduos encaminhados a cooperativas serão rastreados, através de um serviço de auditoria ambiental, e a organização da Ecoparede produzirá relatórios com amostragem sobre materiais e quantidade recolhida nesses locais. Os relatórios serão publicados no site do movimento*.
"Espero que a transformação na sociedade não seja simples e que cada pessoa seja responsável por aquilo que produz", disse Renato. E completou: "O único meio pelo qual vejo o funcionamento da logística reversa é o da responsabilidade compartilhada. Não acho que apenas o fabricante tem que pagar essa conta, os consumidores também devem ter participação no direcionamento dos materiais".
Para Olívio Guedes, diretor do Mube - Museu Brasileiro de Escultura e presidente do comitê curador da Ecoparade, o projeto é um "caminho diretor"’ para a educação da população: "Através da arte buscamos conquistar o viver bem e nos preocupar com o outro. Ao mesmo tempo, o lixo é dinheiro e pode ser reciclado". Além de Olívio e da Re9, fazem parte da curadoria da Ecoparade:
- Fabrício Dorado Soler, advogado especialista em Gestão Ambiental pela USP;
- Rafael Highraff, artista renomado com exposições em grandes galerias do mundo, e
- Coletivo 132, casa atelier que reúne artistas do grafite paulistano e internacional.

O movimento tem o apoio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Para o secretário Eduardo Jorge, o projeto ajuda na questão da mudança de hábito dos consumidores que, segundo ele, é a mais difícil de trabalhar dentro da política de resíduos. "São Paulo produz 17 mil toneladas de lixo por dia e a Secretaria de Serviços, que cuida especificamente do lixo, consegue recolher tudo o que a cidade produz e descarta. Mas em relação a reciclagem, realmente estamos devendo. Reciclamos apenas entre 1% e 2% dos nossos resíduos. É uma crítica feita com razão. Como sociedade, também estamos devendo reduzir nossa quantidade de lixo", afirmou o secretário.

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A Ecoparade ainda contou com a participação da Comissão Cidade Limpa da Prefeitura, que analisou o modo de exibição das marcas nas Ecobases e no material de divulgação do próprio evento, de acordo com a lei Cidade Limpa. Depois dos três meses da intervenção, será realizado um leilão com obras dos artistas convidados, replicadas na estrutura da Ecobase. O dinheiro arrecadado será revertido para entidades de escolha dos artistas. 

Fonte: www.planetasustentavel.abril.com



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Emissões de CO2 batem recorde




E limiar de perigo pode chegar em 2012

As útimas estatísticas da Agência Internacional de Energia (IEA) sobre emissões globais de CO2 são chocantes. Depois de um mergulho de emissões com a recente crise econômica, as emissões voltaram a crescer em 2010, chegando a um recorde de 30.6 gigatoneladas. Isto é apenas 1.4 gigatonelada a menos que o nível máximo anual que recomendado até 2020 para evitar perigosos efeitos da mudança do clima. Se a tendência atual persistir, este nível poderá ser ultrapassado em 2012. 

Fatih Birol, economista chefe da IEA, disse que os dados são "um aviso de alerta". Mas estas palavras parecem ter efeito cada vez mais soporífero para o público e os políticos, que demonstraram sua incapacidade de se incomodar com tais números, comenta The Lancet. A falta de uma política global efetiva e combinada não vai impedir que o aquecimento global fique na casa dos 2 graus centígrados. Neste momento, será insensato não redobrar esforços e estratégias para a adaptação à mudança do clima. 

Prever mudanças na ocorrência de doenças devidas à mudança do clima é essencial, e foi isso que fizeram a cientista Rita Reyburn e seus colegas, em estudo publicado no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene. Os pesquisadores desenvolveram um modelo que usa variáveis do clima para prever surtos do cólera. Estes surtos devem se tornar mais frequentes com o aquecimento global, e modelos consistentes que possam embasar decisões políticas são uma ferramenta valiosa. O cólera é apenas uma das muitas doenças que terão maior ocorrência com a mudança do clima. Mas modelos acurados de previsão não valem nada por si mesmos. Os governos em todo o mundo precisam assegurar que as necessidades de saúde pública sejam atendidas, e que haja infraestrutura para o rápido uso de terapias em resposta a mudanças em doenças causadas pela alteração do clima.

Foto: Carlos Namba

Fonte: www.planetasustentavel.abril.com

domingo, 12 de junho de 2011

SE TARTARUGAS MARINHAS FALASSEM..........................

Elas certamente suplicariam para que deixássemos de poluir os oceanos. Golfinhos, baleias, tubarões, focas e outros animais marinhos gritariam em coro: “Parem de jogarembalagens e sacolas de plástico em nossa casa!”
Todos eles teriam muita razão de reclamar. Os cientistas não param de encontrar evidências dos estragos que estamos causando à fauna aquática dos sete mares. Mês passado o The New York Times divulgou um estudo publicado pelo Environmental Toxicology and Chemistry dando conta de ter encontrado vestígios de 67 produtos químicos usados em agrotóxicos e outros produtos industriais no organismo de 19tartarugas marinhas que vivem nas proximidades do Cabo Canaveral, na Flórida.
Antes disso, em março, pesquisadores de 35 países participaram da 5ª. Conferência Internacional sobre o Lixo Marinho, em Honolulu, no Havaí, onde selaram oCompromisso de Honolulu, para alertar sobre os danos causados pelo lixo nos oceanos e seus habitats, na economia mundial e na cadeia alimentar dos seres humanos.
A situação é mesmo preocupante. Nos últimos anos os oceanos têm funcionado como uma espécie de lata de lixo do planeta, o destino final de quase tudo o que descartamos. As consequências são fortes. Mais de 260 espécies marinhas sofrem com a ingestão de lixo: 86% das espécies de tartarugas, 44% das espécies de aves e 43% dos mamíferos.
Há suspeitas sobre o impacto que substâncias tóxicas liberadas principalmente pelosplásticos despejados nos mares podem causar à saúde humana. Os pesquisadores já estudam a possibilidade dos microplásticos – pequenos pedaços desintegrados nas águas – entrarem de alguma forma em nossa cadeia alimentar. Eles já foram encontrados não só nos estômagos de tartarugas, mas também de baleias, golfinhos, várias espécies de peixes e, inclusive, depositados em moluscos e crustáceos.
Sabe-se que grande parte desse material chega aos oceanos na forma de embalagens e sacolas descartáveis. Um relatório da organização de pesquisa norte-americana Seaturtle estima que, das cerca de 1 bilhão de sacolas ofertadas diariamente em todo o mundo, 0,5% chega aos oceanos. Não, não é pouco, basta fazer as contas.
Outra revelação do documento diz que durante a década de 1960, menos de 1% do lixo era de plástico. Hoje ele compõe até 80% de todo o montante acumulado no solo, nas regiões costeiras, na superfície e no fundo dos oceanos. Note que apenas três anos atrás falava-se em 70%.
“No ano passado contei 76 sacolas plásticas em apenas um minuto, no mar da Indonésia”, disse o co-autor do relatório da Seaturtle, Wallace J. Nichols. São as mesmas sacolinhas que a indústria do plástico insiste em dizer que não agridem o meio ambiente.
Acreditar na inocência das sacolas descartáveis, aliás, é como crer nas adoráveis fábulas de Esopo e La Fontaine, aquelas onde os bichos podiam 
falar.


Fonte: www.planetasustentavel.abril.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

6 tendências verdes pelo mundo!

ENERGIA SOLAR 24H POR DIAApesar das claras vantagens ecológicas, projetos de energia solar têm um calcanhar de Aquiles: eles dependem da existência de luz natural para produzir eletricidade. Mas um recém inaugurado sistema de geração em Sevilha, na Espanha, mandou para escanteio essa fraqueza. 

Trata-se da Gemasolar (foto), a primeira usina de energia solar concentrada (ESC) em escala comercial do mundo, que gera energia durante a noite ou em dias nublados. A produção de eletricidade sem a presença de luz solar resulta de uma inovadora tecnologia que usa sal fundido para estocar calor e operar 24h. 

Com capacidade instalada de 19,9 megawatts, a central já fornece energia para 25 mil lares na região de Andaluzia. Por sua característica renovável, espera-se que a usina evite a emissão de 30 mil toneladas de emissão de CO2e por ano. 

CALOR QUE VEM DO LIXO AQUECE UMA CIDADE INTEIRAImagine um lugar capaz de dar vida nova a todo o lixo que produz e em um passe de mágica fazê-lo desaparecer. Em Copenhagen, o que parece coisa da imaginação já se tornou realidade. A energia que aquece 97% da capital da dinamarquesa vem da transformação dos resíduos gerados por seus 1,2 milhão de habitantes. 
O sistema utiliza o calor residual das usinas de incineração de lixo e das usinas de produção combinada de calor e energia, as chamadas CHPs. Dessa forma, a cidade economiza energia e reduz consideravelmente as emissões de CO2 e de poluentes. 

Além do benefício ambiental, a população economiza na conta de luz, já que os custos anuais por residência da energia térmica municipal correspondem à metade do preço pago pelo uso de energia de origem fóssil. 

TELHADOS ECOLÓGICOS, MIL E UMA UTILIDADESEles absorvem água da chuva, agem como isolantes térmicos, reduzem o consumo de energia e, de quebra, embelezam a cidade. Cada vez mais, os ecotelhados ou telhados verdes ganham adeptos pelo mundo. Mas, longe do que se imagina, eles não são frutos dos tempos atuais. 

O mais antigo e, talvez, famoso exemplo das coberturas ecológicas são os Jardins Suspensos da Babilônia. Agora, diante das preocupações ambientais, eles ganharam força. Hoje em dia, muitos telhados verdes são instalados para atender à legislações locais relacionadas ao gerenciamento de águas pluviais, devido à impermeabilização dos solos urbanos. 

Países como Alemanha e Suíça já exigem que parte dos edifícios novos tenham coberturas vegetais. Nos Estados Unidos, a prática de jardinagem dá vez ao cultivo agrícola no topo dos prédios. De Manhattan ao Brooklyn, as hortas verticais se multiplicam, produzindo vegetais, frutas e hortaliças. 

PRÉDIOS PRODUZEM MAIS ENERGIA DO QUE CONSOMEMConstruções sustentáveis capazes de produzir mais energia do que consomem a partir de fontes renováveis estão se tornando realidade pelo mundo. Os melhores exemplos são encontrados em cidades com o sistema feed-in tariff, uma política de estímulo ao uso de energia renovável que permite a venda de excedentes à rede de distribuição. 

Famoso pela prática, o vilarejo de Sonnenschiff, na Alemanha, é capaz de produzir quatro vezes mais energia do que consome. A auto-suficiência é atingida através do seu projeto de energia solar, que utiliza painéis fotovoltaicos posicionados estrategicamente para aproveitar ao máximo a incidência dos raios de sol. Ancorado em Freiburg, uma das regiões mais ensolaradas do país, o bairro é formado por cinquenta e duas casas, entre residenciais e comerciais. 

TÁXIS VERDES GANHAM AS RUASOs táxis desempenham um papel fundamental no transporte público das cidades. Mas como qualquer veículo comum, movido a combustível fóssil, contribui para a poluição do ar e para emissão de gases efeito estufa. Cientes deste efeito negativo, um número cada vez maior de cidades tem incluído as frotas de táxis em seus programas de combate ao aquecimento global. 

Para melhorar a qualidade de vida e reduzir emissões, São Francisco, na Califórnia lançou em 2007 um programa de incentivo para que as companhias de táxis adquirissem carros com tecnologia limpa. Atualmente, 78% da frota da cidade (de 1,5 mil carros) é composta por táxis híbridos ou movidos a células combustíveis a gás natural comprimido (GNC). 

Entusiasta desta tendência, Londres, que já usa veículos elétricos em táxis comuns, vai substituir toda a frota de seus icônicos Black cabs por modelos iguais por fora, mas movidos a células de combustível a hidrogênio. 

CIDADES CARBONO ZERO COMEÇAM A SAIR DO PAPELA primeira cidade neutra em emissão de carbono está virando realidade no deserto árabe de Abu Dhabi. Em fase de construção, Masdar City (foto) quer se tornar um exemplo mundial de comunidade sustentável autossuficiente em energia - a qual será garantida quase na totalidade por sistema solar. 

A iniciativa vai abrigar 40 mil habitantes e 1,5 mil empresas de tecnologia limpa, além do já operante Masdar Institute of Science and Technology, uma universidade com foco em pesquisa e inovação, desenvolvida em cooperação com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o Imperial College. 

Por sua vez, o governo de Xangai pretende erguer uma cidade totalmente ecológica na ilha de Chongming. Denominada de Dongtan, a ecopólis quer ser auto-suficiente em energia, utilizando somente fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa e até biogás - pelo menos 80% do lixo será reciclado e os dejetos processados e reutilizados 
como adubo.








Ônibus elétrico

Anda um pouquinho, carrega um pouquinho...

Morar em uma cidade que tenha apenas ônibus elétricos em circulação pode ser um sonho utópico, mas essa realidade limpa e silenciosa está mais próxima do que se imagina. Ao menos em São Paulo, que tem hoje 14 800 ônibus movidos a diesel.



Em fevereiro de 2012, a SPTrans, empresa que administra o transporte público na capital paulista, deve testar um protótipo do Autotrolley nos atuais corredores convencionais. Trata-se de uma evolução dos trólebus, que compõem uma frota 200 unidades que rodam hoje na capital. "A intenção é implantar o projeto em outras metrópoles do país," diz Antonio Vicente Silva, um dos idealizadores do programa.

Os novos trólebus teriam supercapacitores, capazes de recarregar em segundos. O único inconveniente é a autonomia, de apenas 2 km. Para serem viabilizados, aproveitariam os corredores exclusivos, que atualmente têm paradas a cada 600 metros. Em cada um desses pit stops seria instalada uma miniestação de recarga, que o "abasteceria" em até 30 segundos (veja infográfico). "Com isso, conseguimos eliminar a rede aérea", afirma Edson Corbo, diretor da Iluminatti, parceira no projeto. Esse tipo de fiação é fonte de problemas. 

Segundo a viação Himalaia, que opera os trólebus em São Paulo, cada unidade chega a parar em média sete vezes por dia por causa de quedas de energia. Com 200 km de cabos aéreos, São Paulo gasta cerca de 10 milhões de reais por ano com sua conservação. Segundo os responsáveis pelo projeto, o Autotrolley pode significar uma economia de 28 milhões de reais em relação ao sistema convencional para trólebus - considerando a instalação de um corredor com 20 km por onde circulariam 20 veículos. Segundo André Lissandre, responsável técnico pela Viação Himalaia, a iniciativa é viável: "O custo inicial é alto, mas ele se paga rapidamente por causa do menor gasto com manutenção. Se bem empregada, pode ser uma excelente solução sustentável."


Fonte: www.planetasustentavel.abril.com




domingo, 5 de junho de 2011

Movimento Suje-se para Limpar!



Suje-se para Limpar é um movimento a favor do meio ambiente que está só começando. Nasceu de uma reunião de adolescentes que se preocupam com o que está acontecendo pelo mundo e querem mudar isso. Nosso objetivo é atingir quando mais pessoas melhor e fazer a diferença, gritando pelo o que está errado e apontando soluções,afinal o que está acontecendo hoje, é o que nós vamos ter que administrar no futuro, se tiver um futuro.

TO ABAÇAIADO!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Faça o teste da Pegada Ecológica e diminua sua pegada!

Esse é o link do teste: http://www.pegadaecologica.org.br/index.php?step=restart& Eu me surpreendi com o meu resultado, achei que tivesse fazendo tudo o que posso fazer mas falta muito ainda.. Façam o de vocês!

Graveto pode ser escova de dentes sustentável

 
Já pensou em escovar os dentes com um pedaço de graveto? Pois esta é a sugestão da libanesa Leen Sadder para diminuir o impacto das nossas atividades de higiene bucal. Após muita pesquisa, a jovem – que é estudante de design – descobriu que há um tipo de graveto capaz de substituir, de forma eficaz, a escova e, também, a pasta de dentes: o Miswak, um ramo da árvore Salvadora Pérsica.

De acordo com as pesquisas de Sadder, é cientificamente comprovado que o Miswak possui, em seu interior, cerdas naturais com propriedades antimicrobianas, que limpam a boca e evitam o mau hálito. Logo, basta cortar o graveto e esfregar suas cerdas nos dentes – ou, para os mais ousados, também é possível mastiga-las.

O uso do graveto não só reduziria a utilização de água para higiene bucal – e, também, com a contaminação do recurso, já que dispensa a utilização de cremes dentais –, como também diminuiria a produção de lixo. Isso porque, após ser utilizado, o Miswak pode ser enterrado no quintal para se decompor na natureza, como qualquer outro galho.

Em suas pesquisas, Sadder ainda descobriu que o Miswak já era utilizado por povos da Antiguidade na hora da higiene bucal. Sendo assim, a estudante de design, apenas, deu um “toque de modernidade” à técnica: ela desenvolveu uma embalagem (reutilizável) para o graveto que, além de facilitar o transporte da “escova de dentes”, vem com uma espécie de cortador de charutos. Assim, após utilizar o Miswak, o usuário pode cortá-lo e deixa-lo pronto para a próxima “escovada”.

Por enquanto, o produto desenvolvido por Sadder é, apenas, um protótipo – batizado por ela de THIS –, mas, segundo a pesquisa da estudante, o Miswak já é vendido pela internet em sites especializados. Você toparia trocar sua escova de dentes por um graveto?   






Débora Spitzcovsky
Fonte: www.planetasustentavel.abril.com