Com capacidade para produzir o triplo de toda a energia que consumimos hoje, a eólica ganha cada vez mais espaço no Brasil, que já é considerado o país que transforma vento em eletricidade pelo menor preço do mundo – e o custo da produção ainda pode ser barateado no próximo mês.
Se os amantes da energia eólica tivessem que escolher um ano, seria 2011: nos últimos 36 meses, a renovável tem aumentado sua competitividade no Brasil, graças ao crescimento da produtividadee diminuição dos custos de geração, mas foi neste ano que a fonte de energia limpa se consagrou no país, ao ser considerada, no último leilão de energia elétrica promovido pelo governo federal, a segunda fonte de energia mais barata do país, perdendo, apenas, para a hídrica.
NÃO DÁ PARA VIVER SÓ DE VENTO
Com custos de produção favoráveis e capacidade eólica para produzir 300 GW de energia - quase o triplo da capacidade de produção atual da matriz energética brasileira -, por que não transformar o vento na nossa principal, se não única, fonte de energia? Melo explica: "Apesar de todo seu potencial, uma das principais características da energia eólica é a sazonalidade, ou seja, ela não está disponível sempre que precisamos e, portanto, assim como todas as outras fontes alternativas, precisa de outras formas de energia para poder se fixar na matriz energética", disse a especialista, que ainda completou: "É ilusão pensar que vamos aumentar a oferta de energia apenas com alternativas limpas. Infelizmente, a realidade é que, à medida que o consumo cresce, precisamos de mais fontes para obter energia - incluindo as não tão ecologicamente corretas, como as termelétricas".
Com custos de produção favoráveis e capacidade eólica para produzir 300 GW de energia - quase o triplo da capacidade de produção atual da matriz energética brasileira -, por que não transformar o vento na nossa principal, se não única, fonte de energia? Melo explica: "Apesar de todo seu potencial, uma das principais características da energia eólica é a sazonalidade, ou seja, ela não está disponível sempre que precisamos e, portanto, assim como todas as outras fontes alternativas, precisa de outras formas de energia para poder se fixar na matriz energética", disse a especialista, que ainda completou: "É ilusão pensar que vamos aumentar a oferta de energia apenas com alternativas limpas. Infelizmente, a realidade é que, à medida que o consumo cresce, precisamos de mais fontes para obter energia - incluindo as não tão ecologicamente corretas, como as termelétricas".
Nesse caso, o ideal para termos uma matriz energética que seja o mais limpa possível é investir, ao máximo, nas fontes ainda não convencionais de energia, como a solar, de biomassa e as PCHs - Pequenas Centrais Hidrelétricas, além, claro, da eólica. "E a melhor maneira de fazer esse mix de energia limpa na nossa matriz é investir em leilões específicos para as novas renováveis. Os atuais leilões não abrem espaço para essas fontes de energia, portanto eventos mais focados são uma forma de incentivá-las, para que no futuro estejam em uma posição tão confortável quanto a eólica, hoje", disse Osvaldo Soliano, professor da Unifacs - Universidade Salvador e especialista em energia eólica e solar, que também participou do EXAME Fórum Energia.
Fonte: www.planetasstentavel.abril.com.br
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