Fonte: http://www.planetasustentavel.abril.com.br/
Durante muitos anos eles foram grandes amigos, mas há dados que sugerem que a maconha e o movimento ambiental podem começar a se estranhar. De acordo com uma nova pesquisa da Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, dos Estados Unidos, a droga preferida de eco-hippies, artistas de hip hop e mais incontáveis milhões de pessoas pelo mundo, está deixando um rastro no ambiente.
O estudo, do cientista Evan Mills, se chama Fazendo Fumaça: A Pegada de Carbono de Maconha Cultivada em Estufa. Ele calcula que a produção de cannabis em estufas é responsável pelo uso de um por cento de todo o consumo americano de eletricidade, com gastos de U$ 5 bilhões por ano (e depois ainda perguntam por que um baseado anda tão caro).
Segundo Mills, fumar apenas um pequeno baseado é o equivalente a deixar ligada uma lâmpada de 100 watts durante 17 horas, e resulta na emissão de um quilo de CO2.
Mills não tem qualquer disposição de se antagonizar com os fumantes, afirmando que seu estudo "não faz julgamento dos méritos do cultivo de cannabis". Ele nota que a pegada de carbono da produção de maconha poderia ser significativamente reduzida através de medidas básicas de eficiência energética - que serão difíceis enquanto seu consumo continuar sendo considerado um crime, comenta o Business Green.
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